Todos conhecemos a
Fábula do Touro e o Escorpião, que conta que o escorpião repousava
tranquilamente à sombra de uma grande árvore, aconchegado atrás de uma pedra
rodeada de grama verde. Em redor pastavam bovinos e equinos que vez ou outra
procuravam a sombra da árvore grande para descansar.
Certo dia estava o
escorpião esfregando cuidadosamente seus ferrões pelo corpo quando um grande
touro chutou a pedra que lhe dava esconderijo, jogando o escorpião bem prá
longe.
Este levantou os
olhos e viu que o touro soltava uma grande quantidade de espuma pela boca
demonstrando estar com muita raiva da pedra e de quem estivesse por perto.
– Dizem que as pedras como alguns
seres humanos se acostumam muito rapidamente a situações de poder e conforto e
reagem muito mal a mudanças.
Pois bem, voltemos
ao escorpião:
Este coitado,
assustado com a violência do touro, saiu da sombra e aproximou-se do casco do
touro. Subiu vagarosamente pelas fortes pernas do animal e, já próximo ao seu
ouvido sussurrou:
Ó grande touro, porque tanta raiva¿
Deixa eu e a pedra em paz...
Ao que o touro,
bufando respondeu-lhe:
Olha aqui escorpião, nós os touros,
somos fortes e valentes e fazemos o que queremos.
Em seguida deu uma
chifrada na pedra, fazendo o escorpião voar longe. A pedra rolou e o refugio do
escorpião ficou a céu aberto, o que o deixou muito nervoso.
Então o escorpião
subiu pelas pernas do touro e tascou-lhe o seu ferrão sobre o peito.
Em poucos minutos o
grande animal tombou morto.
O escorpião, vendo
o que acabara de fazer, refletiu porque a natureza o tinha feito daquele jeito,
pois sempre que se sentia ofendido invariavelmente, aferroava alguém...
Assim são certas
pessoas, quando atacadas, dão o troco na mesma moeda..
E é o que pode acontecer com a presidenta Dilma, se continuar apoiando o processo de cassação do deputado Eduardo Cunha.
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